Grêmio da Engenharia
GRÊMIO DA ENGENHARIA, CRIADO NO COLÉGIO MILITAR DE SANTA MARIA, PARA CULTUAR AS TRADIÇÕES DA ARMA DE VILLAGRAN CABRITA.
ALUNOS INTERESSADOS EM PARTICIPAR ENTRAR EM CONTATO COM O MAJOR ANDERSON NA 2ª COMPANHIA DE ALUNOS.
Engenharia do Exercito
Engenharia militar é o ramo da engenharia que dá apoio às atividades de combate dos exércitos dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Proteção) construindo pontes, campos minados, estradas, etc. se encarregando da destruição dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. Além de suas missões clássicas de apoio ao combate em situação de guerra, atua em época de paz como pioneira ou colaboradora na solução de problemas de infra-estrutura do desenvolvimento nacional.
Engenharia militar no Brasil
O marco inicial no Brasil foi o envio, em 1774, ao Brasil, do tenente-coronel Antônio Joaquim de Oliveira, encarregado de ensinar arquitetura militar na aula do regimento de artilharia. Disciplina esta necessária às obras de fortificação do território.
Em 1810 é criada a Academia Real Militar por Dom João VI, no Rio de Janeiro, o primeiro núcleo de formação de engenheiros militares no Brasil, que funcionou ininterruptamente até 1918. Em 1928 foi criada a Escola de Engenharia Militar, cujo funcionamento iniciou três anos depois, transformando-se sucessivamente em Escola Técnica do Exército (1933) e Instituto Militar de Engenharia (IME) (1959).
A Engenharia Militar Brasileira divide-se em duas vertentes: A Engenharia de Combate e a de Construção.
A Engenharia de Combate apóia as armas-base Cavalaria e Infantaria, facilitando o deslocamento das tropas amigas através de construção de pontes, melhoramento de estradas, etc. Dificultando o deslocamento das tropas inimigas através do lançamento de campos minados, obstáculos de arame, etc. E promovendo a proteção da tropa através da construção de Postos de Comando, camuflagem, etc.
A Engenharia de Construção, em tempo de paz, promove através dos trabalhos de seus Batalhões o desenvolvimento econômico nacional, com a construção de estradas, aeroportos, açudes, etc. Principalmente em regiões inóspitas que não são de interesse da iniciativa privada.
Patrono da Arma de Engenharia: João Carlos de Villagran Cabrita (Montevidéu, 30 de dezembro de 1820 - Itapiru, 10 de abril de 1866) foi um engenheiro militar brasileiro. Participou da criação da primeira unidade de Engenharia do Exército Brasileiro, o 1º Batalhão de Engenheiros, partindo com ela para a Guerra do Paraguai, em junho de 1865. No ano seguinte assumiu o comando do batalhão. É o patrono da arma de engenharia do Exército Brasileiro, que comemora seu dia em 10 de abril.
Canção da Engenharia
Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia
Fulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apóia e guia
As outras Armas todas à vitória.
Nobre e indômita, heróica e secular
Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,
Pioneira brava de um Brasil mais forte.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Face aos rios ou minas, que o inimigo
Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.
Lança pontes e estradas, nunca falha,
E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,
As tradições de Villagran Cabrita.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
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