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Grêmio da Infantaria

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SER INFANTE:

"Eu sou o "Pé-de-Poeira"
do norte, do sul, da fronteira.
Qualquer que seja o lugar:
A praia, o sertão, o deserto;
Não importa se é longe ou perto,
Chego lá de qualquer jeito,
Pelo ar, pela terra, pelo mar,
Voando, remando, Qualquer coisa vou usando:
Aviões, pernas, navios,
Tudo que ande
No céu, na terra, nos rios.
Eu sou o "Pé-de-Poeira",
Que luta nas praias minadas,
Nos campos abertos,
Nas selvas bravias,

Nos solos desertos,

Galgando montanhas nevadas,
Cobertas de nuvens,
De pedras pesadas.
Eu sou o andante soldado,
Que esmaga a terra, o chão,
Com as rodas, os pés, a mão.
Chutando a poeira,
Maçando a lama,
De noite, de dia,
Sem dormir, sem parar.
Eu sou um soldado,
Um simples soldado,
E todos dizem
Que sou de Infantaria..."

Autoria desconhecida

 
A ARMA DE INFANTARIA
 

A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, Paraquedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.


"Depois do que assisti em Monte Castelo, quando passo por um soldado de Infantaria, tenho vontade de prestar-lhe continência."

(Gen Cordeiro de Farias, comandante da Artilharia Divisionária da FEB).

As unidades da Infantaria brasileira distinguem-se por diferentes especialidades:

Motorizada, Blindada, Paraquedista, Leve (Aeromóvel), de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Polícia do Exército, de Guarda. São adestradas para combater em diversos tipos de terreno, em qualquer parte do território nacional.

Sua missão básica, no ataque, é destruir ou capturar o inimigo, empregando o fogo, o movimento e a ação de choque. Na defensiva, mantêm o terreno e contra-ataca. Tem por característica essencial a aptidão para combater a pé em todos os tipos de terreno, podendo deslocar-se para os lugares mais remotos – desde que receba meios de transporte adequados – e operar sob quaisquer condições meteorológicas.

Neste século, nossos infantes integraram a Força Expedicionária Brasileira, durante a II Guerra Mundial. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária conquistou o respeito de aliados e adversários com vitórias alcançadas em território europeu, como a de Monte Castelo e a de Montese.

Os infantes brasileiros podem ser encontrados na Amazônia, no sertão nordestino, nos pampas, nas montanhas, no pantanal, nos montes. Em qualquer lugar, não importa quão longe esteja. Basta que haja uma missão.

O patrono da Arma de Infantaria é o Brigadeiro Sampaio.

Fonte: www.eb.mil.br

MISSÃO DA INFANTARIA

 

A função mais importante da Infantaria tem sido como força primária de um exército. É a Infantaria que, em última análise, decide se o terreno foi tomado e é a sua presença que assegura o controlo do território.

Ataque é a operação mais básica da Infantaria e, juntamente com a defesa, forma uma das duas missões primárias da arma no campo de batalha. Tradicionalmente, num confronto em campo aberto, dois exércitos irão manobrar em direção ao contato, no qual as suas tropas de infantaria e das outras armas irão opor-se. Então, uma ou duas irão avançar e tentar derrotar a força inimiga. O objectivo de um ataque mantém-se: avançar contra as posições ocupadas pelo inimigo, desalojá-lo e, então, estabelecer o controle do objectivo. Os ataques são, muitas vezes, temidos pela Infantaria que os conduz em virtude do alto número de baixas sofridas durante o avanço sob o fogo inimigo. Os ataques com sucesso baseiam-se numa força suficiente, reconhecimento e bombardeamento de preparação e manutenção da coesão da unidade durante a sua execução.

Defesa é a operação natural de contra-ataque, na qual a missão é aguentar um objectivo e derrotar as forças inimigas que o procuram tomar. a postura defensiva oferece numerosas vantagens à Infantaria, incluindo a habilidade no aproveitamento e preparação do terreno, incluindo a construção de fortificações para reduzir a exposição ao fogo inimigo. Uma defesa eficiente baseia-se na minimização das baixas provocadas pelo fogo inimigo, quebra da coesão das forças inimigas antes da finalização do completo e prevenção da penetração inimiga nas posições defensivas.

Patrulha é a missão mais comum da Infantaria. Ataques em larga escala e esforços defensivos são muito ocasionais, mas as patrulhas são constantes. As patrulhas consistem em pequenos grupos de infantaria movendo-se através de zonas onde existe atividade inimiga com vista a descobrir o seu posicionamento e com vista a emboscar as próprias patrulhas inimigas. As patrulhas são usadas não só nas áreas avançadas, mas também na retaguarda, onde as infiltrações inimigas são possíveis.

Perseguição é a função que a Infantaria assume muitas vezes. O objectivo das operações de perseguição é a destruição das forças inimigas que já não são capazes de fazer frente às unidades amigas, antes que elas possam recuperar e reconstituir a sua força, tornando-se novamente eficientes. A Infantaria, tradicionalmente no passado, era a força principal para destruir as unidades inimigas nesta situação. No combate moderno a Infantaria é usada na perseguição de forças inimigas em terreno restrito, sobretudo em áreas urbanas, onde forças mais rápidas, como as blindadas, são incapazes de manobrar ou de evitarem ser emboscadas.

Reserva missões deste tipo implicam o emprego da Infantaria na retaguarda, mantendo operações de patrulha e segurança para evitar a infiltração do inimigo. Esta é, normalmente, a melhor altura para as unidades de Infantaria integrarem os recompletamentos às suas unidades, bem como para procederem à manutenção do seu equipamento. Além disso, os soldados podem descansar melhorando a sua prontidão futura. Contudo, a unidade tem que estar pronta para emprego a qualquer instante.

Defesa de pontos fortes acontece quando as unidades de Infantaria são encarregadas de proteger determinados pontos como postos de comando ou bases.

 

OBJETIVOS DO GRÊMIO SAMPAIO

 

O Grêmio de INFANTARIA tem por objetivos despertar no aluno do CMSM a vocação para a carreira das armas, em caráter específico, para a arma de INFANTARIA do Exército Brasileiro; Capacitar os alunos a desenvolver conhecimentos gerais da Arma de Infantaria de forma interdisciplinar com o currículo do CMSM; Propiciar a interação com outras instituições e profissionais ligados à Arma de Infantaria civis e militares que permitam motivar, agregar e trocar idéias e conhecimentos nos assuntos inerentes ao Grêmio da Infantaria.

Desenvolver atividades de caráter lúdico e social, similares e correlatas à Arma de Infantaria, dentro do ambiente escolar, com o fim de:

1) desenvolver no aluno, além de outros atributos da área afetiva, a rusticidade, a iniciativa, a liderança, o respeito, o espírito de corpo, a camaradagem e a abnegação;

2) desenvolver ações de cidadania;

3) destacar a importância da Arma de Infantaria no ambiente social e militar;

Oferecer possibilidades para que o aluno seja o centro do processo ensino-aprendizagem, buscando construir o seu próprio conhecimento com a mediação do Coordenador do Grêmio.

 

 

ORAÇÃO DO INFANTE
 
SENHOR,

Vós que disseste ao infante:
dominai sobre todas as criaturas
fazei-me forte de corpo e alma
dai-me a graça de saber lutar com lealdade
e vencer com justiça,
mas se não merecer a vitória,
morrer com dignidade.

INFANTARIA,
BRASIL ACIMA DE TUDO !

 

CANÇÃO DO INFANTE
 

Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!

Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.

És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!

És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marca nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!

Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!

Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas,
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}

SER GUERREIRO INFANTE É...

 

"Ser Infante, mais que um simples combatente

É lutar pela conquista das vitórias

Sem ter tempo para abrigar na mente

Anseios próprios de honras e de glórias.

Ser Infante é viver no sacrifício

É fazer do corpo um instrumento forte

Indiferente às dores do nobre ofício

Para cumprir missão, conviver com a morte.

Ser Infante é dar exemplo consciente

Na instrução, no serviço ou no combate

É ser humilde, desprendido, valente

Amigo sincero, aberto ao debate.

Ser Infante é compreender a dimensão

Do conjunto que o enquadra na batalha.

Companhia, Batalhão ou Divisão

Sofrerão, de qualquer modo, sua falha.

Ser Infante é dedicar-se ao Soldado

Figura maior no cenário da guerra

Aquele que briga, em grupo ou isolado

E marca presença com sangue na terra.

Ser Infante é vibrar no anonimato

Dos sucessos que pertencem a todos nós

É chorar, só, em silêncio, o rude fato:

A metralha que calou mais uma vez.

Ser Infante é superar-se no fracasso

Pois, na vida, ele é coisa eventual

Para os bravos é só o primeiro passo

De uma nova caminhada triunfal.

Ser Infante é sublimar-se na vitória

Dando ao Homem o respeito que merece

Escrevendo, honradamente, a História

E louvando ao Senhor com sua prece.

Ser Infante, é, sobretudo, confiança

Nos que mandam e nos que devem obedecer

É ter fé na empreitada a que se lança

A todo custo, cumprir o seu dever.

Ser infante é viver para servir

Mantendo acesa a chama que ilumina

Toda esperança que temos no porvir.

Ser Infante é uma dádiva divina."

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TIPOS DE INFANTARIA

A infantaria brasileira, coerente com as mais modernas doutrinas de combate existentes na atualidade e atendendo às necessidades impostas pelas características dos diferentes terrenos (teatro de operações) possui os seguintes tipos de tropas especializadas:

 

Infantaria Motorizada

Infantaria Paraquedista

Infantaria Leve

Infantaria de Caatinga

Infantaria de Guarda

Infantaria Blindada

Infantaria de Selva

Infantaria de Montanha

Infantaria do Pantanal

Infantaria de Polícia do Exército

 

INFANTARIA MOTORIZADA

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A Infantaria Motorizada se caracteriza por ser uma tropa capaz de executar operações terrestres sob quaisquer condições de tempo, terreno e visibilidade.

Apta a realizar operações de infiltração, leva à retaguarda do inimigo a inquietação, o desequilíbrio e a decisão do combate difícil e prolongado.

A limitada proteção contra blindados e contra os efeitos das armas químicas, biológicas e nucleares exigem maior adestramento do combatente, através da aplicação das técnicas e táticas do combate a pé e da atualização permanente do emprego de novas armas e equipamentos. Os obstáculos e a densa vegetação são fatores limitativos das batalhas. Superá-los é proporcionar a continuidade do movimento e do deslocamento dos meios e apoios. A busca do aperfeiçoamento leva a Infantaria Motorizada a adquirir capacitações específicas dos diversos níveis para fins de atualização e manutenção dos padrões de desempenho.

INFANTARIA BLINDADA

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O ruído dos motores anuncia o horror. Os blindados destroem cercas e concertinas, abrindo o caminho à tropa a pé. O potente fogo da metralhadora e a esmagadora lagarta arrasam as tocas e, os que ainda sobrevivem, fogem para a retaguarda. A Infantaria Blindada é impiedosa e não pára. Prossegue no aproveitamento do êxito destruindo a capacidade do inimigo de reconstituir a defesa ou realizar um movimento retrógrado ordenado. A agressividade das ações é fundamental para o sucesso destes tipos de operações.

A mobilidade, a proteção blindada, a potência de fogo e a ação de choque são as características mestras da Infantaria Blindada.

INFANTARIA PARAQUEDISTA

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A Infantaria Pará-quedista, parte integrante da força de ação rápida, é capaz de atuar em qualquer parte do território nacional devido a sua grande mobilidade estratégica, proporcionada pelos meios aéreos da 5ª Força Aérea e da Aviação do Exército.

Devido a sua constituição heterogênea tem capacidade de operar isoladamente em qualquer tipo de terreno e apresenta particular aptidão para chegar à região de operação saltando de paraquedas, aerotransportada e helitransportadada, tendo capacidade de durar na ação, com seus próprios meios, por 72 Hs.

Está constantemente preparada para ser lançada na retaguarda profunda das linhas inimigas e conquistar objetivos de extrema importância tática e estratégica para a manobra do escalão superior.

INFANTARIA LEVE

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Objetivando dotar o Exército de uma força capaz de realizar ações táticas à retaguarda e flancos do inimigo, que possua grande mobilidade tática, quando apoiada por aeronaves de asa rotativa e grande flexibilidade de emprego, a 19 de junho de 1995 foi criada a 12ª Brigada de Infantaria Leve(Amv).

Integrante da Força de Ação Rápida, , a Brigada Leve(Amv) localiza-se estrategicamente na cidade de Caçapava, a cerca de 17 Km da Base de Taubaté, onde estão situados os esquadrões de helicópteros da Aviação do Exército. Esta situação permite que a Brigada esteja pronta para ser empregada em qualquer parte do território nacional num prazo de 48 horas.

As missões impostas pela atual doutrina de emprego da Brigada, tais como a desorganização do sistema de comando e controle inimigo, a atuação sobre sua reserva e a realização de ações de interdição, requerem um preparo rigoroso e de alto nível com ênfase nas missões de infiltração, tanto terrestres quanto aero móveis.

INFANTARIA DE MONTANHA

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Com a experiência obtida na 2ª Guerra Mundial, nosso exército percebeu a necessidade de dispor de uma tropa apta a atuar em terreno montanhoso.

A difícil tarefa de executar operações continuadas de combate neste tipo de terreno, sob condições climáticas e meteorológicas extremamente adversas e em elevadas altitudes, requer um adestramento especializado. Em virtude disto, em 1992 o 11 BI foi transformado em 11 BI Mth, única unidade de Mth do EB, com a missão de implementar as táticas e técnicas de Mth militar.

O combate em região de montanha apresenta diversas restrições e exige planejamento centralizado e execução descentralizada , sendo a infiltração tática a principal forma de manobra do BI Mth.

INFANTARIA DE SELVA

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Aregião amazônica, é um vasto manto verde, que se estende ao longo de quase 5 Milhões de Km². Assegurar a sua integridade é uma missão que exige tropas especializadas, em condições de operar sob circunstâncias adversas, impostas pelas condições climáticas, meteorológica e fisiográficas daquele ambiente operacional.

Neste mister, a força terrestre, conta atualmente com DIVERSAS Bda Inf Sl, composta por Btl Inf Sl , organizados, instruídos e equipados para atuar em ambiente hostil de selva. Suas operações revestem-se, de características especiais, de grande fluidez e capacidade de sobrevivência.

As unidades de infantaria de Selva são particularmente aptas, a Executar Op ribeirinhas, Operar com Limitado Ap Log, Realizar infiltração tática, Participar das Op continuadas de Cmb Ofs em área de Sl sob quaisquer condições climáticas e meteorológicas.

Mercê destas singularidades, cresce de importância a figura do homem para compor este tipo de tropa. Elevado moral, conhecimento da região, adaptação às condições climáticas locais, iniciativa, liderança, rusticidade, determinação e tenacidade são atributos imprescindíveis ao soldado de Infantaria da Amazônia.

CAATINGA

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“O sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Essa idéia de resistência do homem em face das agruras do semi-árido do sertão brasileiro levou à designação, em 1982, da 10º Brigada de Infantaria Motorizada como responsável pela condução das pesquisas, dos estudos e dos exercícios operacionais em área de caatinga. Ao 72º BI Mtz ,sediado na cidade de PETROLINA- PE, foi atribuído o encargo de execução e operações com estas características.

A instrução do combatente de caatinga é totalmente desenvolvida em uma das regiões mais inóspitas do mundo. A vegetação agressiva e espinhosa; o calor causticante; o relevo modesto e ondulado; solos erodidos e muitas vezes pedregosos; a paisagem uniforme e uma grande escassez de água, exigem do infante um treinamento especial para suplantar tais dificuldades.

PANTANAL

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Face ao ambiente operacional do centro-oeste do Brasil, caracterizado por imensas áreas alagadiças, terreno pantanoso e rico em vias fluviais, o Exército Brasileiro prescindia de um núcleo especializado no qual pudesse adestrar adequadamente suas tropas para operações naquela área. Essa necessidade foi sanada com a recente criação do Centro de Instrução de Operações no Pantanal, no 17º Batalhão de Infantaria de Fronteira, em Corumbá – MS. Naquela Organização Militar são ministradas as instruções específicas para a formação do Combatente do Pantanal, antes realizadas com a colaboração do 6º Grupamento de Fuzileiros Navais sediado na cidade de Ladário – MS. Com isso, mais uma vez a Infantaria Brasileira corrobora o lema do cumprimento da missão em quaisquer condições de ambiente, projetando a Força Terrestre naquele vasto e rico cenário.

POLÍCIA DO EXÉRCITO

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Além das unidades básicas de nossa infantaria destacamos ainda Organizações de Polícia do Exército e compostas exclusivamente por combatentes da Rainha das Armas. A origem da PE tem íntima ligação com nossos pracinhas que atuaram na 2ª Grande Guerra. Durante aquele conflito sentiu-se na necessidade de um serviço de polícia, para cumprir missões de guarda, escolta de prisioneiros de guerra, segurança de instalações, escolta de autoridades e manutenção de ordem pública.

Recorde mundial de militares sobre uma única motocicleta (47 homens), nossa PE simboliza o garbo e a marcialidade do soldado de infantaria.

 O PATRONO DA INFANTARIA

Duzentos anos são passados desde o nascimento, daquele cujo estoicismo haveria de servir de referência maior aos Infantes através dos tempos.

Nascido em 24 de maio de 1810, na Cidade de Tamboril – CE, ANTÔNIO DE SAMPAIO, personificou o arrojo e a tenacidade, desejáveis no perfil do soldado, destinado a conviver de perto com as agruras e incertezas da guerra. As revoltas dos Cabanos, Balaios e Praieiros testemunharam o início de sua trajetória vitoriosa de comando em campanha. As glórias das vitórias obtidas por sua espada invicta, na campanha do Paraguai, alçaram-no ao Generalato.

A campanha da Tríplice Aliança encontra-o, mais uma vez, à testa do esforço principal. Cabe-lhe o comando da 3ª Divisão, chamada “A Encouraçada”, tal sua semelhança a uma muralha que se antepunha aos projéteis inimigos. Os episódios de Confluência, Estero Bellaco e Tuiuti ratificaram o valor da tropa guiada pelo vigoroso comandante. Os campos de Tuiuti assistiram à maior batalha terrestre da América do Sul, bem como a entronização de SAMPAIO no altar da Pátria. Ferido por três vezes, recusou-se a entregar o comando, só o fazendo após certificar-se da evolução favorável do combate. Estes ferimentos viriam a tirar-lhe a vida dias mais tarde.

Por suas qualidades morais e pelo seu inestimável exemplo de soldado, Sampaio foi escolhido o digno Patrono da Rainha das Armas, representando e traduzindo, a um só tempo, a personalidade do soldado de Infantaria, farol para os infantes de hoje e do por vir, cabendo-lhe as merecidas medalhas e condecorações.

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